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  • Pr. José Soares Leite

O Significado da Unção do Espírito Santo



A Palavra de Deus leva o crente a se conscientizar que o propósito da unção é capacitar o obreiro para desempenhar a obra de Deus. No dia de Pentecostes constatamos que tudo o que fizermos para obra de Deus tem que estar sob a direção do Espírito Santo. Ele é que unge o crente e o capacita a realizar qualquer obra no Reino de Deus. Como servos de Deus, devemos continuar a efetuar a missão salvífica que Jesus consumou no Calvário para redenção da humanidade. À luz do livro de Atos dos Apóstolos, o Batismo com Espírito Santo faculta a unção que é a capacitação divina para o empreendimento da evangelização (Lc 24.49).


Para entendermos, vamos ao conceito bíblico do que é a unção. O princípio da unção vem desde a eternidade, quando um Querubim é separado e ungido por Deus (Lúcifer – nome popular). Essa capacitação lhe foi dada para liderar miríades de anjos para servirem ao Senhor no seu santo monte: “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas” (Ez 28.14). Então vemos que este princípio de poder que Deus concede é para capacitar quem Ele chamar para sua obra.


O conceito de unção no Antigo Testamento, destinava-se aos sacerdotes (Ex 28.41; 29.7,36), aos reis (1 Sm 9.16) e aos profetas (1 Rs 19.16). O objetivo era para exercerem com êxito suas funções e ministérios (Ex 40.13-15; 1 Sm 9.16) e de objetos consagrados (Ex 30.26-28). Neste sentido, o ato da unção busca mostrar que a pessoa ou o objeto ungido fora especialmente separado para o serviço de Deus, tornando-se assim, intocável (1Sm 24.6; Dn 9.24). Outra prática que se verificava era da unção sobre a cabeça de um convidado (Lc 7.38,46) e outro era o ato de ungir os enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14).



Samuel ungindo Davi
Samuel ungindo Davi (1Sm 16.1)

O simbolismo da unção é visto como um ato da promessa ordenado por Deus: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai.” (Is 44.3; At 2.4). A unção passou a simbolizar o derramamento do Espírito do Senhor (Is 61.1). Este poder se se refere à unção do Messias que viria para os salvos (Sl 45.7; At 2.4-8). Assim, o Novo Testamento mostra que essa unção estava sobre Jesus (Lc 4.18). Pedro fez menção dessa unção sobre o Filho de Deus (At 10.38); e Paulo descreveu essa mesma unção sobre os cristãos (2 Co 1.21,22).


No Novo Testamento vemos que a unção está relacionada a Cristo e ao serviço no Reino de Deus (Mt.4.23). Essa unção é necessária aos cristãos para que sejam dotados do poder para testemunhar as verdades do Evangelho (At.1.8; 1 Jo 2.20,27). Deus unge e separa servos humildes e cheios de fé para realizar sua obra pois é também uma promessa dEle de que obras maiores do que Ele fez poderiam ser feitas (Jo 14.12).




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