Os Cristãos e a Política

Mesmo vivendo no século XXI, onde o mundo tem sofrido muitas mudanças em vários aspectos da sociedade, ainda encontramos no seio da igreja crentes que entendem que política não é tema para ser discutido em nosso meio. No entanto há também os que procuram se informar da vida política e social do país em que vivem.

O cristão precisa aprender como lidar com a política e viver afastado da “politicagem”, fazendo a diferença na sociedade em que está inserido e não sendo omisso, mas participante como igreja, expressando os valores e princípios da Palavra de Deus conforme está escrito em Mateus (5.13-16): “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”

As Escrituras nos trazem exemplos de líderes políticos que deixaram exemplos de integridade, fidelidade a Deus e aos propósitos de Deus em suas vidas como: José, Ester e Daniel.

A igreja tem se omitido na participação do poder público, por muitos anos e como consequência disto, as portas estão escancaradas para que os homens corruptos, ateus, ímpios e imorais governem e proliferem seus males na sociedade ao invés de dar condições dignas para aqueles que lhes colocaram no poder através do seu voto.

O cristão não deve apenas fazer oposição e oferecer resistências as decisões tomadas por governantes, mas sim buscar uma solução espiritual como o mover de Deus em avivamento onde pessoas são transformadas pela pregação do Evangelho, gerando assim mudanças no comportamento, que por sua vez trarão mudanças na sociedade (Jo 16.8).

A política procura determinar a conduta ideal do estado e ela tem um papel fundamental na regulamentação e aplicação da justiça através das autoridades constituídas (Rm 13.1). Cabe a nós, servos de Deus, termos responsabilidade e não negligenciar e principalmente orar pelas autoridades públicas.