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  • Pra. Maria Zeli Soares

O Poder Irresistível da Comunhão na Igreja


Atravessando os séculos, rompendo todo tipo de dificuldade que se levanta, a igreja de Cristo tem carregado uma marca que fora instituída pelos apóstolos no princípio da igreja primitiva. Esta marca está registrada no livro de Atos 2.40-47, sendo isto a base do crescimento da Igreja e o sustentáculo do cristianismo que chega aos nossos dias.


A comunhão só é vivenciada por quem, verdadeiramente, ama o seu próximo, porque é só amando que podemos sentir e compartilhar com aqueles que estão carentes ou necessitados de algo.


Comunhão é uma ordem de Deus (1Ts 4.9), portanto devemos obedecer esta ordem para não incorrermos no pecado da desobediência. É através do amor fraternal que somos conduzidos a honrar o próximo.


“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12.10)

Essa comunhão só quem pode desfrutar são os salvos porque é um resultado da ação direta do Espírito Santo na vida daquels que aceitam a Jesus como seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19). Comunhão é o vínculo da unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus exercendo cada um uma função específica, mas todos trabalhando pelo bem comum (1Co 12.12)


“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.” (1Co 12.12)

Deus quer que seu povo viva reunido e Jesus rogou ao Pai pela unidade dos seus discípulos (Jo 17.11). Só há comunhão na igreja se houver unidade doutrinária. Em Atos 2.42 diz que os primeiros cristãos perseveraram na doutrina dos apóstolos e o apóstolo Paulo enfatiza sobre a necessidade de vivermos uma só fé (Ef 4.5) porque assim não haverá em nosso meio heréticos, nem apóstatas, isto significa que não pode haver dois ou três pensamentos teológicos dispares e contantes pois daí surgem as seitas (Jd 11, Ap 2.14).


Era intensa a comunhão dos primeiros crentes e havia alegria e singeleza de coração para celebrar a Santa Ceia (At 2.42). A base também tinha algo muito importante que era a unidade nas orações e disso gerava os frutos da comunhão cristã que são: temor a Deus (At 2.43; Pv 1.7), sinais e maravilhas, assistência social (At 2.44,45), crescimento (At 2.47b) e adoração (At 2.47).

Devemos cultivar essa comunhão para que o mundo possa ver em nós o amor de Deus e que somos verdadeiramente Seus filhos. Cada um de nós tem o sentimento de irmandade, sofrendo e sentindo a dor do nosso próximo e ajudando-o naquilo que for necessário porque isso agrada o coração do Pai.

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