A Excelente Supremacia de Cristo

A epístola aos Hebreus apresenta Jesus superior a todas as coisas. Assim como no Evangelho de João, em Hebreus, também está revelado a excelência do Filho de Deus. A Sua grandeza é apresentada logo no início:

- como Criador (Hb 1.2),

- sustentador de todas as coisas (Hb 1.3),

- herdeiro do mais excelente nome (Hb 1.4),

- Filho unigênito de Deus,

- o Verbo eterno de Deus,

- gerado (Jo 1.14; Hb 1.5),

- adorado pelos anjos (Hb 1.6),

- conquistador de um Reino Eterno que nunca terá fim (Dn 7.14; Hb 1.8)

Vejamos a excelência de Cristo em três diferentes aspectos:

I- A EXCELÊNCIA DE CRISTO NA CRIAÇÃO

A excelência de Cristo está patente sobre toda a criação como também no cumprimento de Sua missão redentora. Ainda que custasse a Cristo, despojar-se de Sua glória e descer os degraus da humilhação, por isto mesmo, Ele recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2.6-11; Hb 1.4).

II- A SUPREMACIA DE CRISTO NA SALVAÇÃO

A carta aos Hebreus também traz uma advertência aos destinatários, para que em nenhum tempo nos desviemos dela (Hb 2.1). Apesar do homem ser a imagem e semelhança de Deus, desde a desobediência no Éden, ele se tornou frágil em consequência do pecado (Gn 3.19, Sl 8.4). Toda transgressão recebe justa retribuição (Hb 2.1). Cristo é apresentado em Hebreus como o homem perfeito. Embora estivesse, na carne, sujeito aos sofrimentos, provando a morte para que vencesse Satanás, ressuscitou para trazer à glória muitos filhos de Deus (Hb 2.10,14). Por isto é chamada de "tão grande salvação" em Hebreus 2.3.

III- O GRANDE SUMO-SACERDOTE

Os anjos não poderiam prestar-se para exercer as funções sacerdotais, porque o sacerdote precisava ser participante da natureza humana (Hb 5.1-4). O sacerdócio levítico não podia dar o perdão incondicional do pecado (Hb 7.11,12). Logo havia a necessidade de que outro sacerdote se levantasse (Hb 5.5-10; 7.13-19). Cristo ocupou o lugar de sacerdote ofertante e de vítima sacrificial. Ele se auto ofereceu como sacrifício vicário perfeito para expiação dos nossos pecados (Hb 9.13,14).