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Mordomia da Adoração

Pra. Maria Zeli Soares

Na vida do crente em Jesus, há um momento muito especial e marcante que é quando a igreja local se reúne para adorar a Deus em um culto onde há louvores e ações de graças por todas as bênçãos que o Senhor tem derramado sobre aqueles que são chamados de “seu povo.”

Desde o princípio, o Deus Criador iniciou um relacionamento com homem, mas este, deixando de ouvir a voz de Deus deu ouvido ao maligno e perdeu a oportunidade de exaltar o seu Criador. Mais tarde, seus filhos Caim e Abel foram oferecer sacrifícios ao Senhor e a Bíblia diz que Deus rejeitou o sacrifício de Caim e aceitou o de Abel. Por isso, nasceu uma amarga inveja no coração de Caim, levando a matar o seu irmão, cometendo o primeiro homicídio (Gn 4.1-8).

Este exemplo de Caim Abel, mostra-nos que o Senhor vê quais são as intenções do nosso coração no momento em que oferecemos a Ele sacrifício ou culto. Ele vê com qual sentimento somos movidos diante do altar, Ele examina que tipo de adoração estamos lhe oferecendo. Se o pecado e as más obras encheram o nosso coração ou se vamos diante dEle levados por sentimentos ou interesses carnais.

Deus sempre desejou do seu povo lhes prestasse culto e o adorasse, por isso os hebreus foram tirados do Egito e por ordem de Deus sua construíram o Tabernáculo, onde centralizou-se o culto divino. No entanto, mais tarde, por se envolverem com a idolatria e provocaram a ira de Deus e o senhor os puniu severamente com o cativeiro (Assíria e Babilônia) e o culto foi praticamente interrompido (Sl 137.1-4).

Depois do cativeiro, o culto foi restaurado através de Esdras e Neemias, que também restauraram o Templo e a cidade de Jerusalém.

No Novo Testamento, os cultos e a adoração eram no Templo e nas Sinagogas. No Velho Testamento, a adoração era centralizada em Deus, porque não conheciam a pessoa de Jesus Cristo e tampouco a ação poderosa do Espírito Santo. Somente depois que Jesus veio, morreu e ressuscitou e foi assunto ao céu e o Espírito Santo foi enviado, é que adoração mudou seu foco e sua forma de ser praticada. Foi Jesus quem trouxe essa forma, que difere totalmente da do Antigo Testamento onde o culto ou sacrifícios eram no Tabernáculo ou Templo.

Hoje, para a Igreja, se cumpre o que o Senhor Jesus disse à mulher samaritana: “Mas a hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (Jo 4.23)

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