O Dever de Orar sem Cessar
A oração nos aproxima mais de Deus e faz uma grande diferença em nossa vida espiritual e traz, inclusive, bênçãos materiais” (Mt 6.33, Ef 1.3). O crente não pode viver separado da oração, é como se ele vivesse separado da presença de Deus. Jesus contou na parábola do juiz iníquo sobre o dever de orar sempre e nunca desistirmos da oração (Lc 18.1,7-8)
Desde o Antigo Testamento, já era uma prática do então povo de Deus, os judeus, orar três vezes ao dia (Sl 55.16-18). Um exemplo marcante disto, foi o caso de Daniel, que pelo fato de orar costumeiramente à Deus, foi sentenciado pelo rei Dário a morte na cova dos leões. Naquele lugar ele permaneceu em oração, tendo por isto, recebido o livramento de Deus (Dn 6.10-11, 16-22). A oração do crente é como um incenso aromático que sobe as narinas de Deus Todo Poderoso (Ap. 5.8).
No Novo Testamento somos exortados a orar continuamente, como diz Efésios 6.18 “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Os discípulos de Jesus não atentaram bem para os ensinamentos do Mestre; pois na hora que Ele mais necessitava que eles estivessem orando com Ele, no Getsêmani, dormiram. Por essa falha, Jesus os exortou ao dizer-lhes: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt 26.41).
Jesus vivia em constante oração e nos deixou o exemplo para seguirmos (Mt 14.23; Lc 5.16; Mc 6.46). Jesus, sendo Deus, vivia em constante oração, e Ele ensinou aos seus discípulos a oração modelo: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o teu nome...”. A oração é a fonte da nossa comunicação com Deus, por meio de Jesus Cristo (Mt 6.9-13). Através da oração temos a maior promessa do Pai que nos garante abençoar-nos se tivermos fé: “E tudo que pedirdes em oração, crendo o recebereis” (Mt 21.22).
A forma de como devemos orar não é o que importa, mas sim, orar sem cessar (1Ts 5.17). Não há impedimento da benção para quem quiser orar em pé (1Sm 1.9-10), de joelhos como fez Pedro e o próprio Jesus (Lc 22.41; At 9.40) ou prostrado em terra como fez Esdras (Ne 8.6). O que importa em nossa oração, é a nossa postura espiritual e sincera com humildade diante de Deus, como fez aquele publicano (Lc 18.10-14).
