Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus

Há duas coisas de suma importância na vida dos servos e servas do Senhor que estão aguardando a sua volta e que o servem fielmente. Essas coisas estão inseridas na parábola das dez virgens e na parábola dos talentos. A primeira coisa está relacionada a nossa vida espiritual e a segunda ao nosso serviço em prol do Reino de Deus.
Não podemos ser descuidados com a nossa comunhão com Deus, mas procurar cada dia mais nos desligarmos das coisas deste mundo e vivermos para Deus com todo coração e vigilantes para não nos distrairmos e cairmos no sono da indolência e indiferença, mas vivermos cheios do Espírito Santo. “E não vos embriagueis com vinho em que a devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).
Como servos a quem o Senhor delegou autoridade e poder, temos que trabalhar com diligência para cumprirmos a missão que Ele nos deixou para realizar que é sem dúvida a Evangelização das Nações (Mt 28.19,20). Essa tarefa foi dada a todos os crentes e temos que trabalhar sem esmorecer enquanto aguardamos a volta do Nosso Grande Rei que está próxima (Tg 5.8).
Assim como o homem da parábola dos talentos distribuiu aos servos talentos para granjear enquanto ele estivesse ausente, também o Senhor Jesus Cristo revestiu os seus servos de dons para continuarem a obra durante a sua “ausência.”
Isto é para que o nome do Senhor seja glorificado através da nossa vida, pois a Bíblia diz em Colossenses (3.23): “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” Devemos fazer a obra sem reclamações e queixas pois fazemos para Deus e para isso fomos criados (Ef 2.10).
Temos que ter consciência do nosso dever e desenvolver com responsabilidade nossos dons para que quando o Senhor regresse, nos encontre como dispenseiros fiéis que souberam aplicar o que receberam de suas mãos em prol do Reino de Deus. O Senhor não nos concede talentos para enterrar ou satisfazer nossos próprios interesses, mas para “negociar.” Ele virá um dia para ajustar contas. O apóstolo Pedro escreveu: “Mas hão de dar conta Àquele que está preparado para julgar os vivos e os mortos” (1Pe 4.5). A sentença para o servo negligente é a perda do talento e no final ser lançado fora nas trevas da noite eterna (Mt 25.30).