Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote de Nossas Almas
Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote eterno, que veio para nos redimir do pecado. Como tal, Ele não apresentou à Deus sacrifícios de animais, mas a si mesmo se ofereceu imaculado à Deus, como oferta pelo pecado da humanidade e para nos purificar das nossas obras mortas para servimos a Deus e para sempre possuirmos a herança eterna (Hb 9.11-15).
O pecado de Adão envolveu toda humanidade na sua culpa (Rm 3.23; 5.12), afastou o homem de Deus e trouxe sobre nós a maldição e o juízo (Gn 3.17-19; Rm 8.20-23), fazendo o ser humano um escravo do pecado (Jo 8.34; Rm 3.23). Pelo Seu infinito amor e justiça, Deus, antes da fundação do mundo, preparou o meio para salvar o homem (Jr 31.3; Rm 5.8; Ef 1.4; Ap 13.8). Jesus Cristo, é o verbo encarnado, a manifestação da graça de Deus para nos resgatar (Jo 1.1,14; Gl 4.4-5; Ef 2.5,8,13-15). Ele se fez maldição em nosso lugar para nos livrar da condenação eterna (Gl 3.13).
A obra salvífica de Jesus Cristo nos reconciliou com Deus por meio da cruz (Ef 2.16-19; Cl 1.20-21). Deus enviou Jesus para fazer a propiciação pelos nossos pecados (Jo 3.16; 1Jo 2.2, 4.9-10). Em sua missão da redenção eterna do homem, Jesus realizou vicariamente a obra de expiação do pecado (Hb 9.26.28; 1Pe 3,17). Em todo seu ministério terreno Jesus pautou pela obediência na rota da cruz (Fp 2.6-8; Hb 5.8), visando a glorificação do Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38).
Jesus teve semelhante atitude ao lidar com seus discípulos, deixando claro a eles o Seu objetivo, ao dizer-lhes que era necessário sofrer e padecer pelas mãos dos anciãos, escribas e sacerdotes e ser entregue aos gentios para ser crucificado e morto para depois ressuscitar ao terceiro dia (Mc 8.31; Mt 20.17). Nessa sua auto-entrega, Ele conquistou à vitória de Deus sobre Satanás e o pecado, redimindo para si um povo comprado com o seu precioso sangue (Cl 1.14; 1Pe 1.18,19).
Para nos dar a redenção eterna, Jesus se submeteu às leis humanas, foi ultrajado, torturado, contado entre os transgressores para dar sua vida e morrer pelos pecadores (Is 50.4- 7; 53.4-7; Jo 4.34; Hb 5.8). Tudo isto Ele, voluntariamente, sujeitou fazer por nós (Jo 1.14; Fp 2.7; Hb 2.9) a fim de nos justificar perante Deus (1Pe 3.18). Agora, ele está entronizado a destra de Deus, como nosso Supremo Advogado (1Jo 2.1).
