Os Ministros do Culto Levítico

O capítulo 8 de Levítico descreve a ordenação de Arão e seus filhos ao longo de sete dias. Moisés, o líder chamado por Deus para libertar e conduzir o seu povo a terra prometida, desempenhou um papel ativo em todo ritual da consagração, enquanto que Arão e seus filhos foram absolutamente passivos (Lv 8.1-36).

Arão e seus filhos,Nadabe, Abiú, Eliazar e Itamar, também receberam todas as instruções necessárias dadas por Deus a Moisés para que Deus pudesse ministrar através deles. Só depois de passar por isso estariam em condição de oferecer o primeiro sacrifício em favor da congregação.
Ser escolhido por Deus para adoração e serviço no tabernáculo era um privilégio e grande honra, porém recaía sobre eles grande responsabilidade e abnegação. Tratava-se de uma vida totalmente separada para Deus. Em Números (3.45) diz: “Toma os levitas em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel e os animais deles. Os levitas serão meus. Eu sou Senhor.”

Sendo Arão separado como Sumo Sacerdote, recaía sobre ele maior responsabilidade pois representava o povo de Deus e ministrava o culto divino (Ex 28.41; 20.1-17). Ele usava roupas especiais e interpretava o lançamento da sorte sagradas através do Urim e Tumim que eram mantidas em seu peitoral.
O cargo ocupado por um Sumo Sacerdote era vitalício e somente um qualificado como proveniente da tribo de Levi, da casa de Arão tinha condição de apresentar-se como autoridade espiritual máxima da nação de Israel.
Os levitas, principalmente os da casa de Arão deveriam observar estes direitos e deveres: viver do altar, santificar-se ao Senhor, e ser uma referência moral, ética e espiritual (Nm 18.20; Ex 28.36; Ml 2.1-10). No entanto, não podemos ignorar que eram homens e estavam suscetíveis a cometer pecados ou erros.
Eles eram homens especiais, considerados autoridade máxima de Deus para o seu povo. Mas quando Cristo se manifestou ao mundo como sacrifício perfeito, se ofereceu e tornou-se nosso Mediador de uma Aliança superior e perpétua (Hb 7.24-28).