A Ilegalidade do Aborto no Mundo

Deus, em sua vontade soberana, criou o homem a sua imagem e semelhança e lhe deu espírito e alma para que vivesse eternamente (Gn 1.26; 2.7). Já em relação ao corpo humano, quando formou o homem da matéria do pó da terra (Gn 2.7), Deus, na sua vontade permissiva, sujeitou a sua existência física a condição de morrer, caso o homem pecasse contra Deus. Isto lamentavelmente aconteceu, vindo por causa disso a sentença da morte física. No entanto, conhecendo a índole perversa do ser humano e sabendo que o homem poderia até ser agente da morte de uma pessoa, Deus ordenou no sexto mandamento de sua lei: "Não Matarás" (Ex 20.6).
Tirar a vida de uma pessoa, é um ato abominável contra Deus, porque Ele é o Autor da Vida e só Ele pode tirá-la (1Sm 2.6). Considerando o caso do aborto efetuado pela própria mãe, o seu pecado é duplamente qualificado; primeiro porque Deus lhe concedeu a virtude de que a existência da vida fosse criada em suas próprias entranhas, isto é, ela tem participação na concepção de um ser humano (Jó 33.4, Sl 51.5; Jr 1.5). Em segundo lugar, porque sendo ela agraciada por Deus para procriar (Gn 1.27-28), submete-se, sob a influência do maligno, a praticar um crime hediondo, de "matar" a quem ela mesma gerou. Esta é a maior atrocidade que neste tempo do fim vem acontecendo de maneira intensa em todo mundo, como verificamos nas estatísticas extraídas de instituições fidedignas.
Olhando a questão do aborto no mundo, vemos que em 97 países (cerca de 66% da população mundial) o aborto é permitido de alguma maneira. Alguns indiscriminadamente, outros, regulamentados segundo circunstâncias específicas. O aborto legalizado é permitido de acordo com cada situação que a lei local permite tais como: risco de vida da mãe, estupros, violação, deficiência física ou mental no feto.
Vários países adotaram a permissão do aborto, segundo suas leis; alguns com restrições, outros genericamente. O primeiro país a adotar essa medida foi a Rússia, em 1920. Posteriormente, outras nações engrossaram a fila, como Estados Unidos, Índia, Canadá, México, China, França, Inglaterra, Espanha, Polônia Argentina, Peru, Panamá, México, Uruguai, Cuba Ilhas do Caribe, Trinidad & Tobago, Santa Lucia, Granada e outros mais.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), entre todas formas de abortos, legais e clandestinos, cerca de 56 milhões de abortos são realizados por ano no mundo. Esse número representa uma média de 153 mil mortes de inocentes por dia.

No Brasil o aborto é crime, porém, segundo o artigo 128 do Código Penal brasileiro, de 1940, o aborto é permitido em caso de gestação decorrente de estupros e em caso de risco de vida da gestante. Em decisão posterior do Supremo Tribunal Federal, em 2012, o aborto passou a ser permitido também nos casos de anencefalia fetal.
A estimativa é que sejam realizados entre 850 mil e 1 milhão de abortos clandestinos a cada ano no Brasil e que, a cada dia, 4 mulheres brasileiras morrem em decorrência de complicações de abortos clandestinos. Em 1991, eram feitos no Brasil a metade de todos os abortos feitos na América do Sul: 1,4 milhão de casos. Em 2014, a América do Sul teve um número elevadíssimo de abortos: 4,6 milhões. E o Brasil continuou tendo um peso enorme nessa contagem.
Fora do meio cristão, que crê e teme à Deus, o ato de abortar é direito da mulher e da família e nem sequer relacionam o procedimento como uma execução da morte de um inocente. Existem ainda, os que classificam o aborto como uma questão de saúde e colocam a competência para os médicos e assistentes sociais decidirem. Polêmicas à parte, o fato é que, existem leis que variam de país para país. No entanto, o fato é que todas essas leis a favor do aborto contrariam a Lei de Deus “Não Matarás" e, indistintamente significam a execução de muitas vidas diariamente. Os tais que praticam esses crimes, prestarão contas à Deus no dia do Juízo Final (Ap 20.11-12).
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Fontes:
- O Globo
- Estadão